sábado, 2 de junho de 2012

Banho


Entretanto,
foi mesmo dilúvio que me lavou
alma
pés
risos

E não cantei o verso
por medo
pavor

Rabisco o risco
que corro ao amar
o amar
um risco
travesso
e belo.

Voo. Um voar cantante
bater de asas parcos
plaino

Entretanto,
diluviou...
e lavou-me o riso, o verso, o amor.



KIRO MENEZES




1 Opiniões:

Só pra você disse...

Olá querida.

Adorei a tua visita, fiquei muito surpresa e emocionada. Também achei lindo o novo blog, MAXIMAS VEREDAS MINHAS, porém eu entro sempre como Roseira Ferida. Teu poema é lindo, sou muito suspeita para falar deles, rsrs.
Ainda estou de férias e quase não entro em contato com o computador, já trabalho direto com isso.
Nâo fique triste com alguns dos meus poemas, se vc olhar nas datas, alguns são muito antigos, do tempo de nós três, ainda tem neles o gosto amargo do meu fel e como não os tinha postado antes, estou fazendo aos poucos, entre um novo e outro. Os mais recentes são mais alegrinhos.
Ahhh, alguns até foram feitos para vc minha poeta linda.

Na segunda estarei de volta ao trabalho e verei mais os nossos blogs.

Um beijo no coração!