sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pequeno Botão de Flor




  


    "O delicado botão foi se abrindo, preguiçosamente. A espreitá-lo, flores quase que ressequidas pelo tempo. A falta da luz não as podia fazer viver, tão parca era. Mas aquele pequeno e belo botão estava ali, provava que o solo árido não o podia deter, que falta da luz farta do sol não poderia ser-lhe empecilho ao desabrochar, enchia de esperanças aquele espaço triste e murcho!

      Manhoso e cheio de charme, desabrochou o botão, tempos de espera e força de vontade o haviam feito o mais belo botão de flor já visto, e hoje, a mais bela entre todas as flores! 

      Pelo perfume exalado por essa nova vida, outras vidas foram atraídas, novas esperanças, nova vontade de viver para todas as outras plantas ali ao redor!

      Pela polinização das abelhas e insetos diversos, a cor voltou ao roseiral já desesperançado e mórbido. As plantas maiores cresceram mais, romperam as obstruções da luz, fizeram ao seu nome, jus. Gigantes da natureza.

      O jardim rompeu em beleza, novamente chuva, novamente luz do sol, novamente seres habitantes de suas dobras! E ali, enternecido por tanta visão, o pequeno jaz, o alegre e minusculo botão em flor, audaz se junta à maravilha da natureza.

      Inocente do bem causado, apenas seu simples existir foi para todos o maior retrato. O mais sublime bem querer, da mais pura fidelidade ao seu próprio ser!"


VIVESSE ASSIM SIMPLESMENTE O SER HUMANO, NÃO FALTARIA COM SUA MISSÃO DE DESENVOLVER-SE PARA O BEM E PARA SER MELHOR QUE ATÉ HOJE O É!


                                                                                                              
NÃO OFERTARIA SOFRIMENTO AO PRÓXIMO, NEM PECARIA POR FALTAR COM A VERDADE DE SEU ESPÍRITO!


Valquiria Menezes
26/11/2010
11:02