Alimento-me da insanidade da alma
horas vadias jogadas desnudas
e insumos de quem fui - entorpecentes
Valho-me das vozes ao meu redor para saber o norte
(des)mergulho-me dos devaneios
para nutrir o ventre contido com gritos emudecidos
incontidas são as batidas do esmurrar no meu peito
Valha-me! que torturo a mim no mantra dos desesperados
desatino-me nas desventuras
e anseio:
- Valha-me!
grita minh'alma insanamente!
Kiro Menezes